Sinopse
A lenda do sol e da lua... Amantes
separados para que o mundo fosse criado... Para Lena, nada é mais triste do que
duas pessoas que se amam viverem a mesma situação contada nas histórias dos
bardos, ainda mais quando uma delas é sua mãe. Para ajudar Astalirande e Jidea
a viverem seu amor, Lena, juntamente com Joh e Yomiko, parte numa busca a fim
de evitar que o mesmo aconteça dentro da Casa Anciã, moradia dos líderes do
povo élfico.
O destino do grupo é a Biblioteca dos Povos, local que reúne o conhecimento de todas as raças, mas, adentrando o reino dos humanos, um lugar completamente novo e cheio de mistérios para Lena, eles conhecem o mago Zak e descobrem que o que pode ajudá-los a unir Astalirande e Jidea também está sendo usado para trazer a destruição ao mundo: o Coração de Lua.
Não havendo outra maneira, o grupo se envolve numa batalha que poderá decidir o destino do mundo de Kathros.
O destino do grupo é a Biblioteca dos Povos, local que reúne o conhecimento de todas as raças, mas, adentrando o reino dos humanos, um lugar completamente novo e cheio de mistérios para Lena, eles conhecem o mago Zak e descobrem que o que pode ajudá-los a unir Astalirande e Jidea também está sendo usado para trazer a destruição ao mundo: o Coração de Lua.
Não havendo outra maneira, o grupo se envolve numa batalha que poderá decidir o destino do mundo de Kathros.
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Considerações
Sem sombra
de dúvidas, Amberblades me surpreendeu. Não só pela qualidade do texto, que tem
pouquíssimos e perdoáveis errinhos de digitação, como pela inventividade da
autora.
Quando comecei a ler e vi que os
protagonistas eram elfos, pensei: “poxa, mais um livro de elfos e orcs e anões
num mundo medieval…”. Não que eu não goste, mas acho meio cansativo. No
entanto, Gisele me provou que é possível usar estes elementos tão desgastados e
reformulá-los para criar algo novo.
Devo dizer que, como fissurada que
sou não por livros, mas por histórias no geral, e, portanto, fã de todos os
meios de contar essas histórias, percebi que a maior inspiração da autora
Gisele Bizarra não vem das tradicionais fantasias medievais, mas de um outro
tipo de mídia que, associada à onda Tolkien/George Martin/Rowling/Riordan,
criou um mundo diverso e colorido. Em Amberblades, é palpável a influência dos
animes japoneses em cada palavra escrita, e isso transpira pelas páginas
através das descrições dos personagens, da consistência dos diálogos e até da
trama intrincada e cheia de reviravoltas, que nos passa a sensação de estarmos
acompanhando a primeira temporada uma série completa deste tipo.
O grupo de protagonistas começa
pequeno e com uma singela missão: encontrar o Coração da Lua, uma pedra mística
que cria vampiros de energia: pessoas capazes de sugar a energia de outros
seres vivos para aumentar seu poder. Um desses vampiros, o elfo Jidea, foi
transformado desta forma por Bravoniel, seu irmão mau, e vive com o fardo de
não ser mau e ser apaixonado por Astalirande, a líder dos elfos. Para quebrar a
maldição e permitir que Jidea e Astalirande fiquem juntos, Lena, princesa filha
da elfa, parte pelo mundo junto com seus amigos Joh e Yumiko para procurar o
Coração da Lua e reverter o feitiço.
Até aí a história parece se
desenvolver de forma tradicional: um grupo em busca de uma joia, com um caminho
perigoso pela frente. Parecia que só Lena teria algum destaque. Mas é aí que a
história começa a tomar os contornos de uma saga japonesa digna de ser transformada
em desenho. O primeiro encontro do grupo de aventureiros é com o suspeito mago
humano Zak, que acaba se unindo ao grupo, completando as figuras tradicionais
que aparecem nos grupos de heróis dos desenhos orientais: o/a mocinho/a (Lena),
o/a melhor amigo/a do/a mocinho/a (Yumiko), o misterioso herói de passado
obscuro (Joh) e o brincalhão (Zak).
A trama é tão cheia de reviravoltas
que é impossível falar de todas elas sem revisitar o livro inteiro. No entanto,
a autora conseguiu não se perder, e se manter no caminho do desfecho principal
(encontrar a pedra, salvar o namoro da mãe), ainda que esta missão tome
proporções gigantescas quando descobrem que alguém está usando o tal Coração da
Lua para criar um exército de vampiros e destruir mundo. A aventura, que começa
pequenina, envolve diversos outros personagens agregando características
diferentes. E, com tudo o que acontece na aventura, a autora soube trabalhar
bem as características de cada indivíduo, incluindo dilemas amorosos envolvendo
Lena,uma difícil escolha que Joh tem que fazer, a necessidade que Yumiko tem de
limpar seu nome de um crime que não cometeu, a superação de Zak sobre suas
limitações mágicas, a resolução de um amor mal acabado de Yumiko, e tantas
outras coisas. Há, inclusive, uma espécie de mecha japonês (robô gigante)
comandado por um anão, deuses que interferem na vida dos homens, uma planta
amaldiçoada que destrói o que toca porque abriga uma dríade, e uma série de
outros personagens que enriquecem a história.
A impressão que o leitor tem é a de
estar acompanhando os episódios de um desenho, até mesmo com a luta contra
“chefões” antes de chegar ao vilão principal, pois a estrutura da narrativa
segue todos os passos de uma história deste tipo. Amberblades é uma saga
infanto-juvenil e não termina neste primeiro livro, já existem outros três da
autora. Certamente vai agradar aos fãs de aventura e ação, principalmente aos
fãs de animes japoneses. Quem sabe um dia ela não se transforme num mangá?
Potencial para isso tem, e muito! E este seria o primeiro passo para virar
anime e passar na TV.
Nossa, nossa!
ResponderExcluirAdorei a resenha! Fiquei muito contente em saber que Amberblades lhe agradou assim ^_^
Espero poder vir a conhecer sua opinião sobre as demais aventuras do Amberblades.
Agradeço de montão!! \o/
Os próximos já estão no meu Kindle, logo logo vou lê-los também!
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