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7 de jan. de 2015

TRÊS TIPOS DE PESSOAS NO MUNDO PROFISSIONAL


Início de 2015, tempo de voltar das festas e retomar o ritmo das postagens, resolvi começar com uma postagem pra pensar em que tipo de pessoa eu sou e quero ser em 2015. Você sabe de que tipo você é?

Pra mim, sempre existiram três tipos básicos de pessoas: as sortudas, as acomodadas e as persistentes. Claro, em determinado momento da vida, todos somos um pouco de cada tipo, mas, geralmente, podemos nos identificar mais com um tipo que com outro.




Sortudas são aquelas pessoas que têm o toque de Midas: tudo dá certo pra elas. Se estão num shopping lotado, a única vaga que aparece pra estacionar é bem em frente a elas, isso sem esperar muito pra poder parar. Se vão às compras, os caminhos se abrem pra elas, como por mágica, quando as filas parecem gigantes. São aquelas que não têm sorte só uma vez na vida, como a maioria dos mortais, mas muitas e muitas vezes, todos os dias, em pequenas ou grandes coisas. Você deve estar pensando que eu estou doida, que isso não existe, mas acredite: eu já vi acontecer. É claro, isso é raríssimo, mas acontece com alguns.




Acomodadas: estas são o tipo mais comum. São aquelas que já tiveram sorte alguma vez, já tiveram azar também, já foram persistentes com alguma coisa (ou nem chegaram a ser), e estão bem com o que têm. Esse tipo de pessoa não costuma procurar nada além do que já conseguiu, apesar de às vezes sonharem em ganhar na mega sena ou coisa assim.




Persistentes: são os que não nasceram sortudas, mas que não querem ficar como estão. Geralmente sonham alto, Ficam arquitetando formas de conseguirem o que querem, e são inquietos. Às vezes alcançam seus planos... Às vezes não. Mas sempre estão tentando de novo, e de novo, e de novo.

Vou contar uma historinha verídica: a long time ago, e eu estava na oitava série, houve uma competição de matemática: a professora propôs um desafio, um daqueles exercícios que você encontra em revistas de palavra cruzada e que te fazem descobrir quem fez o que com poucas informações. Aqueles que conseguissem terminá-lo, participariam de um sorteio pra ganhar uma surpresa. Bom, me debrucei sobre o problema até resolvê-lo (não tanto pela surpresa, que poderia ser muito bem um lápis, mas porque eu sempre gostei de desafios desse tipo).

No dia do sorteio, só 10 pessoas tinham conseguido resolver a conta. A professora fez o sorteio e o primeiro não tinha acertado o problema. O segundo também não. Assim se seguiu até o último papel – o último mesmo!!! — sim, o meu. E adivinhe? Ela disse que estava errado.

Esperei que ela começasse a explicar o desafio e, quando ela terminou e deu a solução, apresentei o papel outra vez: minha resposta estava certinha. Ela olhou na lousa, olhou meu papel e me deu os parabéns, e ganhei um saquinho de pipoca com bombons.

O que ganhei com isso? Alguns chocolates é óbvio, mas aprendi uma coisa naquele dia: eu não sou uma pessoa de sorte. Entre todos os participantes, eu fui a última a ser sorteada. Depois, ainda tive minha conta dada como errada, e eu sabia que estava certa. No entanto, se minha resposta também estivesse errada, eu não teria ganho nada. A partir daí, passei a me identificar como uma pessoa persistente, e acho que posso me encaixar nesse grupo até hoje. Não que eu não tenha tido sorte na vida; aliás, em vários momentos, dá desacreditar de quanta sorte uma pessoa pode ter, mas tudo começa comigo por causa da persistência. 

              É por isso que insisto tanto em perseguir meus fabulosos livros fantásticos. Afinal, quando eu conseguir conquistar o mundo com eles, certamente terá muita persistência por trás disso. Mas, também, haverá muita, mas muita sorte mesmo.

              Muita persistência, caros leitores, em 2015, e muita sorte também! E só então, depois de todo o trabalho duro, um merecido momento de acomodação pra curtir os frutos!

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