Início de 2015, tempo de voltar das festas e retomar o ritmo das postagens, resolvi começar com uma postagem pra pensar em que tipo de pessoa eu sou e quero ser em 2015. Você sabe de que tipo você é?
Pra mim, sempre existiram três tipos básicos de pessoas: as sortudas, as acomodadas e as
persistentes. Claro, em determinado
momento da vida, todos somos um pouco de cada tipo, mas, geralmente, podemos
nos identificar mais com um tipo que com outro.
Sortudas são aquelas pessoas que têm o toque de Midas: tudo dá certo
pra elas. Se estão num shopping lotado, a única vaga que aparece pra estacionar
é bem em frente a elas, isso sem esperar muito pra poder parar. Se vão às
compras, os caminhos se abrem pra elas, como por mágica, quando as filas
parecem gigantes. São aquelas que não têm sorte só uma vez na vida, como a
maioria dos mortais, mas muitas e muitas vezes, todos os dias, em pequenas ou
grandes coisas. Você deve estar pensando que eu estou doida, que isso não
existe, mas acredite: eu já vi acontecer. É claro, isso é raríssimo, mas
acontece com alguns.
Acomodadas: estas são o tipo mais comum. São aquelas que já tiveram
sorte alguma vez, já tiveram azar também, já foram persistentes com alguma
coisa (ou nem chegaram a ser), e estão bem com o que têm. Esse tipo de pessoa
não costuma procurar nada além do que já conseguiu, apesar de às vezes sonharem
em ganhar na mega sena ou coisa assim.
Persistentes: são os que não nasceram sortudas, mas que não querem ficar como
estão. Geralmente sonham alto, Ficam arquitetando formas de conseguirem o que
querem, e são inquietos. Às vezes alcançam seus planos... Às vezes não. Mas
sempre estão tentando de novo, e de novo, e de novo.
Vou contar uma historinha verídica: a long time
ago, e eu estava na oitava série, houve uma competição de
matemática: a professora propôs um desafio, um daqueles exercícios que você
encontra em revistas de palavra cruzada e que te fazem descobrir quem fez o que
com poucas informações. Aqueles que conseguissem terminá-lo, participariam de
um sorteio pra ganhar uma surpresa. Bom, me debrucei sobre o problema até
resolvê-lo (não tanto pela surpresa, que poderia ser muito bem um lápis, mas
porque eu sempre gostei de desafios desse tipo).
No dia do sorteio, só 10 pessoas tinham conseguido resolver
a conta. A professora fez o sorteio e o primeiro não tinha acertado o problema.
O segundo também não. Assim se seguiu até o último papel – o último
mesmo!!! — sim, o meu. E adivinhe? Ela disse que estava errado.
Esperei que ela começasse a explicar o desafio e, quando ela
terminou e deu a solução, apresentei o papel outra vez: minha resposta estava
certinha. Ela olhou na lousa, olhou meu papel e me deu os parabéns, e ganhei um
saquinho de pipoca com bombons.
O que ganhei com isso? Alguns chocolates é óbvio, mas
aprendi uma coisa naquele dia: eu não sou uma pessoa de sorte. Entre todos os
participantes, eu fui a última a ser sorteada. Depois, ainda tive minha conta
dada como errada, e eu sabia que estava certa. No entanto, se minha resposta
também estivesse errada, eu não teria ganho nada. A partir daí, passei a me
identificar como uma pessoa persistente, e acho que posso me encaixar nesse
grupo até hoje. Não que eu não tenha tido sorte na vida; aliás, em vários momentos,
dá desacreditar de quanta sorte uma pessoa pode ter, mas tudo começa comigo por
causa da persistência.
Muita persistência, caros leitores, em 2015, e muita sorte também! E só então, depois de todo o trabalho duro, um merecido momento de acomodação pra curtir os frutos!
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