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21 de out. de 2014

CONCEITO DE PARGAIA



Já pensei em desativar este blog diversas vezes, mas a verdade é que, ainda que eu seja preguiçosa e não escreva quase nunca, eu gosto dele. Gosto das imagens do cabeçalho, desenhadas cuidadosamente e com grande carinho. Gosto das cores e da textura que aplico como plano de fundo. Gosto da sonoridade da palavra “Pargaia” e, sobretudo, gosto do significado que o blog tem para mim.

Também tentei dar vida a outros blogs, mas nunca tive muito empenho nem entusiasmo. Exceto pelo último que usei com mais frequência, o “mundodebhardo.blogspot.com”, nenhum dos outros teve mais que uma ou duas postagens. Alguns nem uma.

Nesta semana decidi recomeçar e tentar fazer uma última tentativa de fazer o Pargaia funcionar. Então, se é pra recomeçar, quero fazer isso do começo.

Pargaia era pra ser um espaço para colocar meus sonhos e devaneios — aqueles que tenho acordada e também aqueles que tenho ao dormir. É o lugar por onde a mente vaga quando está entre a lucidez e o sonho ao colocarmos a cabeça no travesseiro. É, pra mim, de onde saem as cores do pintor, as notas do músico, as letras do escritor, a inspiração para o artista. 

Quando criei o blog em maio de 2006 eu buscava um espaço para expor pedacinhos disso tudo: meus desenhos e pinturas e, talvez, alguns de meus textos. Coloquei alguns desenhos, e vários já tirei do ar. Coloquei algumas fotos e não aguentei mantê-las ali. E os textos… Bem, procurei mantê-los o mais distante possível da publicidade por achar que não eram bons o bastante.

Mas isso mudou. Tomei coragem, e decidi compartilhar com vocês um pouquinho mais dos sonhos que me movem todos os dias, tanto os que me fazem desenhar quanto os textos. E vou contar como tem sido a experiência de me lançar como escritora independente — sem editora, sem verba, sem auxílio de marketing profissional nem nada assim. E, se alguém achar interessante ou de alguma ajuda, que fique a vontade para opinar, perguntar, ou só pra ler mesmo. 

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