Já pensei em desativar este blog diversas vezes, mas a
verdade é que, ainda que eu seja preguiçosa e não escreva quase nunca, eu gosto
dele. Gosto das imagens do cabeçalho, desenhadas cuidadosamente e
com grande carinho. Gosto das cores e da textura que aplico como plano de
fundo. Gosto da sonoridade da palavra “Pargaia” e, sobretudo, gosto do significado
que o blog tem para mim.
Também tentei dar vida a outros blogs, mas nunca tive muito empenho
nem entusiasmo. Exceto pelo último que usei com mais frequência, o
“mundodebhardo.blogspot.com”, nenhum dos outros teve mais que uma ou duas
postagens. Alguns nem uma.
Nesta semana decidi recomeçar e tentar fazer uma última
tentativa de fazer o Pargaia funcionar. Então, se é pra recomeçar, quero fazer isso
do começo.
Pargaia era pra ser um espaço para colocar meus sonhos e
devaneios — aqueles que tenho acordada e também aqueles que tenho ao dormir. É
o lugar por onde a mente vaga quando está entre a lucidez e o sonho ao
colocarmos a cabeça no travesseiro. É, pra mim, de onde saem as cores do
pintor, as notas do músico, as letras do escritor, a inspiração para o artista.
Quando criei o blog em maio de 2006 eu buscava um espaço
para expor pedacinhos disso tudo: meus desenhos e pinturas e, talvez, alguns de
meus textos. Coloquei alguns desenhos, e vários já tirei do ar. Coloquei algumas
fotos e não aguentei mantê-las ali. E os textos… Bem, procurei mantê-los o
mais distante possível da publicidade por achar que não eram bons o bastante.
Mas isso mudou. Tomei coragem, e decidi compartilhar com
vocês um pouquinho mais dos sonhos que me movem todos os dias, tanto os que me
fazem desenhar quanto os textos. E vou contar como tem sido a experiência de me
lançar como escritora independente — sem editora, sem verba, sem auxílio de
marketing profissional nem nada assim. E, se alguém achar interessante ou de
alguma ajuda, que fique a vontade para opinar, perguntar, ou só pra ler mesmo.
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