Este post foi elaborado atendendo à sugestão de alguns
leitores, que sentiram falta de um glossário da língua can bhardanathé, ou
bhardanathé antigo, que é usada para nomear coisas e lugares, além de ser usada
como suporte para os encantamentos e magias.
Primeiro, gostaria de dar um breve panorama sobre as línguas
faladas em Bhardo.
A história da busca das sentinelas de Octoforte pelos
Objetos Supremos se passa no ano AS. 871, ou seja, 871 anos após o
desaparecimento da luz do Sol. Nessa época, a magia, tida como arte macabra de
aproveitadores e bandidos, sai dos guetos e começa a ser usada nas cidades para
proporcionar conforto e segurança. O mac, energia vital ligada a um elemento da
natureza, é aplicado na construção e uso dos bondes, que ligam países distantes
e aumentam o comércio e o intercâmbio de informações, e uma das consequências
disso é a difusão da língua comum — o bhardanathé moderno.
A língua comum, portanto, tem origem no bhardanathé antigo —
este sim, utilizado nos feitiços e nas nomenclaturas — e que se originou, por sua vez, do
indaraethé, falado pelos escravos indarae, e da língua turtzöum,
falada pelos darfinrenhos nos anos 1600 de Ainda Luz (portanto mais de 2200
anos antes dos acontecimentos narrados na saga Mundo de Bhardo). Na atualidade, apenas algumas
poucas palavras se mantiveram inalteradas, já que a língua comum passou a
sofrer influências das mais diversas culturas que compõem a região do Meio do
Mundo, onde estão concentrados os grandes centros comerciais.
Algumas palavras em bhardanathé e seus significados:
Dilah = ouro; dourado
Ráhra = muro
Torn = Forte; fortaleza; castelo
Dilaratorn = Fortaleza dos muros dourados
Merim = Gato
Gatsiu = Azul (leia-se gatsi)
Donae = Tartaruga
Ér = terminação que designa grandeza, volume avantajado,
aumentativo
Donaeér = tartaruga gigante
Lareh = branco; pálido
Nissu = Lua
Landd = Luz; brilho; luminosidade
Ginhãi = verde (leia-se ginãe)
Ramadim = vermelho
Por hoje é isso! Logo mais posto novas palavras. Até logo!
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